Paz do Senhor irmãos!
Recentemente um estudo feito revelou que o número de pessoas evangélicas tem aumentado no Brasil, na América Latina e ao redor do mundo, porém essa estatística está sendo comparada com o número de católicos colocando assim em pauta uma "disputa" para ver qual das duas "religião" consegue mais adeptos....
O que cabe questionar é o que importa para elas é o número de fiéis ou, o que esses fiéis estão fazendo para melhorar o mundo onde vivem e se vivem realmente o evangelho de Jesus Cristo?
Como já mencionado em outras mensagens aqui o mais relevante e essencial é você ser obediente aos mandamentos do Senhor, é pregar a paz por onde passar, amando e respeitando as pessoas independente de religião, raça ou classe social! Se todos tivessem amor e o colocassem em frente de qualquer desentendimento não aconteceriam as denominadas "guerras santas" e tantas outras.....
O mundo hoje já está um cais, onde não sabemos o que será deixado para as nossas crianças, ou se as mesmas poderão um dia brincar ao ar livre sem se preocupar com a violência e muitas coisas mais que acabam tirando o sono dos pais e adultos! Devemos sim lutar por educação, segurança, saúde, etc, em vez de medir forças uns com os outros!
Abaixo segue uma reportagem retirada do site http://odia.ig.com.br/portal/opiniao/carlos-alberto-raba%C3%A7a-paz-entre-religi%C3%B5es-1.458794, espero que possam mais uma vez refletir sobre esta questão, boa leitura!
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Carlos Alberto Rabaça: Paz entre religiões
Rio -
As igrejas evangélicas, com forte papel social, multiplicam-se no
Brasil e na América Latina e ameaçam a tradicional hegemonia católica.
Com exceção do México, ao menos duas em cada 10 pessoas são
protestantes. No nosso país, até 1960, os protestantes não atingiam 5%.
Agora, com a expansão das religiões evangélicas, somam 42,3 milhões,
cerca de 22,2% da população. O Brasil disputa com a Alemanha, África do
Sul e Nigéria a terceira força no ranking dos países com mais
protestantes do mundo, liderada pelos Estados Unidos e Reino Unido.
Dados nos mostram que de 1960 e 2010, a participação dos católicos na
população brasileira passou de 93,1% para 64,6%.
A que se deve tão considerável mudança? Certamente ainda faltam
pesquisas em profundidade que identifiquem os verdadeiros motivos.
Segundo o antropólogo salvadorenho Carlos Lara, “a Igreja evangélica
propõe uma relação pessoal com Deus, sem burocracia” e que, frente às
ditaduras latinas, “a religião oferece liberdade”. Afirma que outro
baluarte evangélico é seu trabalho social: centros de reabilitação para
drogados, divulgação da palavra dos Evangelhos nos cárceres e colégios.
Para o antropólogo norte-americano David Stoll, autor do premonitório
ensaio ‘Is Latin America Turning Protestant?’, a promessa de melhoria da
posição social do fiel é fundamental no crescimento da religião. Para o
padre Thierry Linard, da CNBB, os dados refletem uma “falha
institucional” da Igreja Católica. Segundo ele, a instituição não soube
acompanhar tanto as migrações que ocorreram para as periferias do
Sudeste quanto para o Norte e o Centro-Oeste. É um movimento que cresce
nos segmentos mais vulneráveis da população, sobretudo nas áreas
violentas.
Necessitamos do diálogo cotidiano entre homens das diferentes
religiões, encontrando-se em variadas ocasiões: projetos sociais
conjuntos, celebrações religiosas, manifestações ecumênicas. É
impossível a paz sem o diálogo de religiões que nos leve à busca comum
do mistério do único e verdadeiro Deus.
Sociólogo e professor
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